Raumplam

O conceito de Rumplam de Loos é complexo, mas pode ser sintetizado nas seguintes ideias: jogo de planos, plantas com diferentes cotas e interação entre os espaços. 
O livro ''Adolf Loos & Le Corbusier: Raumplan versus Plan Libre'' mostra dois estilos que se opoem: De um lado, o extrovertido, que se esforça por liberdade da vida na natureza e no outro lado o introvertido, que anseia para o sentimento de segurança e de contemplação.
Talvez seja mais fácil entender o conceito de Raumplam estabelecendo essas referências e contrastes.

Nesta casa os arquitetos do grupo SMO Architektur adotaram duas teorias contraditórias: o piso inferior de plano aberto referências de Le Corbusier e o piso superior multi-cômodos que segue os princípios da Raumplan de Adolf Loos.

Terminada essa sessão ''contraste'', vamos a algumas edifições que seguem o estilo Raumplam:

Casa Eames:

Residencia Milan

Escritórios Central Beheer

Casa de vidro, Itália

Pocket Park (parque pequeno ou parque de bolso)

São espaços urbanos que segundo o considerado criador do projeto - Thomas Hoving - tratava-se de locais inseridos na cidade que serviam como oásis em meio ao ritmo frenético das megalópoles. Uma sala de estar ao ar livre.  Teve o seu primeiro exemplar construído no ano de 1967: o PALEY PARK, 53^RD Street, NYC; construído pelos arquitetos Roberto Zion e Haroldo Breen. 

Paley Park, queda d'água ao fundo

Não são grandes parques, o que proporciona um bem estar agradável e aconchegante. Em geral estão em áreas históricas demolidas ou em áreas remanescentes. Têm acesso à rua para que os pedestres passem e sintam-se atraídos a entrar. No parque também consta uma pequena edificação, com preços acessíveis e boas opções de alimentação.

Foram construídos com o intuito de serem cercados e fechar quando não se está em uso.

Os pockets, em sua maioria, têm uma iniciativa privada e os próprios visitantes são convidados a serem sócios e ajudar a manter o equipamento.

Água: um dos elementos primordiais do pocket park é presença de ÁGUA.  Ela proporciona um foco para parque e o barulho da queda pacifica e cria um ambiente de privacidade para aqueles que frequentam o pequeno parque.

Espaço de permanência: é importante prover mesas e cadeiras soltas pelo lugar, para que os visitantes sintam-se à vontade e tenham controle sobre onde desejam permanecer.

Edificação: fornecer alimentação para os transeuntes permite que o parque seja visitado durante os intervalos de trabalho, já que se encontra em áreas adensadas das cidades. Servem também como ponto focal convidativo.

Área verde: plantas em geral também são elementos do pocket. Arvores de pequeno porte permitem uma melhor ambientação e, também, que a luz do sol incida o parque.

TOMANDO NOTA: Criar dois modelos diferentes de pocket park contendo uma edificação que abriga um café. Dentro do volume é preciso dispor um balcão para atendimento. O PARK SÓ POSSUI UM ACESSO, vale salientar. Quanto aos espaços de permanência serão 02 (dois): um para contemplação do park; outro, dar apoio ao café caso os visitantes prefiram ficar ao ar livre. Demarcar espelho d’água usando desnível.

 Traçado regulador:

 

                

 

Base/terreno:

 

Volume: 

PRODUTOS DO TRABALHO

Para próxima aula levar:

  v  Estudos de casos com diferentes traçados no espaço aberto – (dos dois modelos que forem criados);

  v  Estudos em Planta Baixa e Corte na escala 1/200;

  v  Maquete tridimensional na escala de 1/100.

postado por: Ewerton Valgueiro

Primeiro tema: Espaços Urbanos

ESPAÇOS ABERTOS (ruas de pedestres, praças, parques...), primeiro tema da cadeira de PA2. Foi pedido que se pesquisassem espaços abertos com um ou mais objetos arquitetônicos inseridos. Além da edificação, poderiam estar presentes elementos como septos, condutores e indutores, diferenças de piso, espelho d’água, vegetação, mobiliária, partido arquitetônico e ponto(s) focal(ais).
Mas a tarefa principal era definir : espaço de permanência, espaço de passagem, acessos, hierarquia de vias e inserir esses conhecimentos (adquiridos no estudo de caso) numa maquete no tamanho A3.
É importante frisar que a ideia primeira das professoras era solicitar a entrega do trabalho final num banner. No entanto, devido aos desentendimentos no período dos assessoramentos, o banner foi substituído pela maquete junto com o volume escrito e encadernado.  
P.s.: Todos os volumes que foram entregues serão unidos ( formando um volume único) e ficarão disponíveis para consulta.


Aí vai uma revisão geral do que foi visto em sala (Conceitos fundamentais):

Ponto Focal: Elemento central de um espaço aberto (parque, jardim, praça, entre outras coisas). Pode ser desde uma escultura a uma construção que dá início ao parque/praça ou que esteja muito unida ao entorno do espaço.

Linha de força: É o traço inicial de um projeto, a linha que inicia o traçado regulador.

Traçado regulador:  Traçado que define as formas geométricas que dão origem ao projeto.
 
Elementos de Indução: São aqueles que fazem os transeuntes entrarem no espaço. Pode ser o próprio ponto focal, um diferente uso do piso, seja em material ou formal. De modo simplificado, é tudo aquilo que ''chama'' os transitantes para dentro do espaço, da uma sensação de convite.

No caso do segundo espaço, o elemento de indução é o próprio desenho do acesso, que é propositalmente mais largo que o espaço de passagem.


Elementos de Condução: São os elementos que marcam um caminho, em espaços abertos, costumam ser árvores alinhadas, árvores de grande dimensão que não possuam muita "massa" (como as mangueiras ou figueiras), sendo mais usadas as palmeiras imperiais, coqueiros, ou pequenas árvores podadas, o que vai depender do modelo da praça ou parque. é possível que se use também postes delgados alinhados. 

Caminhos: Caminhos são áreas pré definidas para passagem de um lado para o outro, demarcada por um piso diferente, pavimentado, ou apenas sugerido por um elemento de condução, como as árvores ou os postes.

Percurso: Os percursos são variados, muitas vezes são abertos a vontade das pessoas que passam por aí, podendo ser por cima da grama ou demarcada por grades que impedem essa passagem. Caminhos são definidos por áreas pavimentadas, percursos estão à escolha, essa é a diferença básica.
 

 

Na foto, o percurso está marcado na cor roxa e o caminho, na cor amarela

Acessos: São as formas de entrar nesse espaço aberto, encontra-se geralmente, no nível mais baixo, se houver diferença de níveis, porém, o que não impede que haja um desnível inferior. Os acessos podem ser ilimitados, se a área encontra-se totalmente aberta aos transeuntes. 

Espaços de permanência: São locais onde as pessoas costumam se acomodar para diversas atividades. Pode ser um restaurante, um café, um parquinho infantil,  uma quadra, etc. Os próprios pontos focais, dependendo do caso,  pode ser um espaço de permanência, e geralmente são, como é o caso das primeiras duas imagens.

Septos: São elementos que definem um espaço de passagem, e,  muitas vezes, ajudam a moldá-lo. No caso da imagem a seguir, o grande septo vermelho foi utilizado para ligar os equipamentos do espaço e para moldar o espaço de passagem em cinza.
 




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volume escrito

maquetes

OBS.: Pra quem tem dúvidas sobre a questão do traçado que as professoras falaram em sala de aula, e que foi visto no semestre anterior, esse é um bom site para dar uma revisada geral
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/1087529/1/Exercicio%203%20-%20Apontamentos.pdf  

Postado por: Brunna Renata Nóbrega